domingo, 24 de julho de 2022

Personagens

Falta completar a lista e colocar data de nascimento
  • Da geração do Olavo: [Geração do Imbecil Coletivo]
    • Positivos
      • Bruno Tolentino
      • Ferreira Gullar
      • Hilda Hilst
      • Ângelo Monteiro
    • Negativos
      • Frei Betto
      • Leonardo Boff
      • Quartim de Moraes
      • Paulo Ghiraldelli Jr.
      • Renato Janine Ribeiro [?]
      • Gilberto Dimenstein
      • Lobão [x]
      • Paulo Coelho

  • 30 anos mais velhos:
    • Positivos
      • Heberto Sales
      • Ariano Suassuna
      • Wilson Martins
      • Otto Maria Carpeaux
      • José Osvaldo de Meira Penna
      • Vilém Flusser
      • Miguel Reale
      • Gilberto Freyre
      • Mário Ferreira dos Santos
    • Negativos
      • Paulo Freire
      • Ruy Fausto
      • Florestan Fernandes [?]

  • 30 anos mais novos: ["Geração Socioconstrutivista"/Novo Imbecil Coletivo]
    • Positivos:
      • Fábio Salgado de Carvalho
      • Rafael Falcón
      • Josias Teófilo
      • Ronald Robson
    • Ex-positivos:
      • Martin Vasques da Cunha [1]
      • Felipe Moura Brasil [2]
      • Joice Hasselmann
      • Janaina Paschoal
    • Negativos:
      • Rodrigo Constantino
      • Francisco Razzo
        • Henry Bugalho
    • Mais ou menos:
      • Poeta-ateu
      • Rodrigo Constantino


[1] "Mastim Vaca"

[2] "Felipe Morra o Brasil" https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/olavo-chama-felipe-moura-brasil-de-vendido-apos-jornalista-aparecer-na-lista-de-favoraveis-a-bolsonaro/

[x] Colocar "Lobão" na lista das pessoas da geração do Olavo me deu um choque pessoal. Tive que colocar em seguida Paulo Coelho pra lembrar que são da mesma geração mesmo: dos dois, Paulo Coelho ainda lembra sua juventude nova-era, mas com visual e estilo assumido da velhice; Lobão nas ideais e na aparência mais mais parece o próprio Nando Moura, apesar de quase 30 anos mais velho.


Nota:

Daqui a vinte anos, pessoas como Filipe G. Martins, Rafael Falcon, Rafael Nogueira, Felipe Moura Brasil, Raul Martins, Silvio Grimaldo, Taiguara Fernandes de Sousa Fábio Salgado de Carvalho, Bruna Luiza, Hélio Angotti Neto, Paulo Eneas, Lorena Miranda Cutlak, Juliana Chainho, Jussara Reis, Elpídio Fonseca, Mauro Ventura, Josias Teófilo, Matheus Bazzo, Ronald Robson, Carlos Nadalim e outros alunos do COF serão inevitavelmente as figuras dominantes no cenário cultural brasileiro, que então será de uma riqueza que fará esquecer os quarenta anos de miséria. Não há pressa. Nada de grande no mundo se fez sem o “longo silêncio da maturação” de que falava Nietzsche.


Sobre o Imbecil Coletivo: 

O imbecil coletivo não é, de fato, a mera soma de um certo número de imbecis individuais. É, ao contrário, uma coletividade de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem movidas pelo desejo comum de imbecilizar-se umas às outras. Se é desejo consciente ou inconsciente não vem ao caso: o que importa é que o objetivo geralmente é alcançado. Como? O processo tem três fases. Primeiro, cada membro da coletividade compromete-se a nada perceber que não esteja também sendo percebido simultaneamente por todos os outros. Segundo, todos juram crer que o recorte minimizador assim obtido é o único verdadeiro mundo. Terceiro, todos professam que o mínimo divisor comum mental que opera esse recorte é infinitamente mais inteligente do que qualquer indivíduo humano de dentro ou de fora do grupo, já que, segundo uma autorizada porta-voz dessa entidade coletiva, “a psicanálise, com o conceito de inconsciente, e o marxismo, com o de ideologia, estabeleceram limites intransponíveis para a crença no poderio total da consciência autônoma, enfatizando seus limites” (sic).

Sobre o Novo Imbecil Coletivo:

Essa definição já não se aplica aos novos tagarelas e opinadores, que atuam sobretudo através da internete que hoje estão entre os vinte e os quarenta anos de idade. Tal como seus antecessores, são pessoas de inteligência normal ou superior separadas do pleno uso de seus dons pela intervenção de forças sociais e culturais. A diferença é que essas forças os atacaram numa idade mais tenra e já não são bem as mesmas que lesaram os seus antecessores. [...] O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem. [...] Aplicado em escala nacional, o socioconstrutivismo resultou numa espetacular democratização da inépcia, que hoje se distribui mais ou menos equitativamente entre todos os jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, não tem carteirinha de partido. 


A demarcação dessas três fases serve, portanto, como régua para pensar sobre a questão cultural e sociológica brasileira.

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