domingo, 4 de junho de 2023

[3] Hábitos da Natureza, e não Leis da Natureza

 2) Hábitos da Natureza - e não Leis da Natureza

Vídeo de apoio: Experimentos científicos, a estatística e o tempo (Olavo de Carvalho)

Este vídeo vem da aula 89, 32:51 [não checado; é mencionado na descrição do vídeo]

Fontes citadas: (o Canal cita a 1ª)
[1] https://www.newyorker.com/magazine/2010/12/13/the-truth-wears-off
[2] Raymond Ruyer (autor de The Gnosis of Princeton)

Nota: essa questão se associa diretamente com o problema do dualismo cartesiano em oposição ao monismo. Uma das bases do trabalho do Olavo é romper com o dualismo. Isso significa que não é certo dizer que há um "mundo matemático racional" e um "mundo ilusório dos sentidos", mas apenas um mundo só, e que a razão deve articular ambos. As ciêncais contemporâneas são de tendência dualista; Olavo, na Filosofia, e Wolfgang Smith, na Física, respondem a isso.

Complemento:
No livro Aristóteles de Émile Boutroux, publicado em 1998 pela Editora Record na Coleção de Filosofia diriga pelo Olavo de Carvalho, o último faz uma Introdução chamada "Apologia a Émile Boutroux", onde expande a questão dos "hábitos da natureza". Há muito de ideias e fontes a que se extrair do artigo, mas, para resumir o essencial, há duas fontes fundamentais para a ideia são:
[1] Félix Ravaisson, De l'Habitude
[2] Émile Boutroux, De la Contingence des Lois de la Nature

Valeria a pena, ademais, montar uma lista de referências do artigo, porque, como disse, ele tem bastante informação útil. Ele propõe basicamente duas escolas: uma idealista, platônica, e outra mais realista, aristotélica, e como as ciências penderam para a primeira e como sobretudo as novas questões físicas têm feito o pêndulo oscilar para reconhecer de volta a verdade da segunda.

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